sábado, 4 de dezembro de 2010

nam myoho renge kyo

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dez estados de vida

Edição 2060 - Publicado em 20/Novembro/2010 - Página A6

Estado de Buda: se a água sacia minha sede, não quero saber onde é a fonte

Imagine alguém que não queira morrer de sede. Antes de qualquer explicação sobre a água, ele quer bebê-la até que esteja satisfeito. A partir daí, compreenderá tudo o que lhe for explicado. Para o estado de Buda existem várias descrições, mas nenhuma explicação substitui a experiência de viver tal condição. Uma vez que habitamos esse estado, podemos compreender tudo. E o foco do Budismo Nitiren praticado pela SGI está em realizar o Kossen-rufu a partir da iluminação de cada pessoa.

O nome
O principal significado de Buda é “O Iluminado”.

A iluminação
É quando “a luz da sabedoria ilumina todo o universo e erradica a escuridão fundamental inerente na vida humana. O espaço vital do Buda entra em fusão com o universo. A vida se torna o cosmos e, num único instante, o fluxo vital estende-se e abarca todo o passado e todo o futuro. Em cada momento presente, o eterno fluxo vital do cosmos jorra como uma imensa fonte de energia. Na vida do estado de Buda, cada instante do presente contém a eternidade, pois toda a energia vital do cosmos está contida num único instante da vida. A pessoa que se encontra no estado de Buda quase não percebe a passagem do tempo físico, pois sua vida é plena e feliz a cada instante, como se ela estivesse vivenciando a alegria de viver por toda a eternidade”. (Vida — Um Enigma, uma Joia Preciosa, pág. 170.)

Um Buda na atualidade
“No mundo atual, a pessoa que expressa a natureza de Buda é imediatamente vista como uma pessoa de bom senso. Ela se relaciona bem com todos, possui um forte senso de responsabilidade e forte fé, é gentil com os outros e raciocina de modo flexível. E, o mais importante, possui benevolência, sabedoria e criatividade imensas.” (Ibidem).

Vivenciar é o que importa
A descrição do estado de Buda vai além das palavras. A melhor descrição feita até hoje é somente uma análise parcial dos atributos do estado de Buda. Para compreendê-lo é preciso vivenciá-lo. Atingir o estado de Buda agora, em meio à vida diária, é o objetivo da prática do Budismo Nitiren.

Nós podemos
Nitiren Daishonin escreveu: “O estado de Buda é o mais difícil de manifestar. Porém, como o senhor possui os nove outros estados, deveria também acreditar que possui o estado de Buda”. Acreditar nisso deixa tudo mais fácil. O grande impedimento da prática consiste em não acreditar que se pode atingir, não se sentir merecedor. Esse impedimento é conhecido como “buscar a felicidade fora de si mesmo”. Então, como não acredito que posso, não desejo atingir o estado de Buda. O desejo que conduz à iluminação é fundamental para a prática da fé.

Por que o desejo é fundamental?
Um Buda entende outro Buda. A descrição do estado de Buda até existe, mas é incomprensível para alguém dominado pela escuridão fundamental. É difícil descrever a iluminação em palavras, porém, o desejo de uma pessoa pode ser transmitido com facilidade e, então, compreendido pelos outros. Afinal, o desejo é algo comum a todos os estados, inclusive o de Buda.

O grande desejo
Todas as formas de vida existentes no universo, independentemente de sua condição temporal, são, em essência, direcionadas para a natureza de Buda. Isso significa que o grande desejo é viver numa condição de felicidade absoluta. Esse grande desejo é mais forte que o amor, o ódio, a razão etc. Ele está dentro de todas as pessoas, lá nas profundezas e, com frequência, encoberto por funções de outros desejos e da ignorância. Mas, o grande desejo existe dentro de todos. Por isso, é considerado o maior dos desejos humanos. O objetivo é despertá-lo e fazer com que ele guie todos os nossos pensamentos, palavras e ações.

O nome do grande desejo
Esse grande desejo inerente a todos é o grandioso desejo pela felicidade de todas as pessoas. Isso é a manifestação humanística da vida do Buda. Por isso, todos podem compreendê-lo e abraçá-lo. O nome dado a esse grande desejo é Kossen-rufu.

O que o estado de Buda tem de especial?
Em qualquer estado de vida temos esse grande desejo. Entretanto, no estado de Buda, temos a firme determinação de torná-lo realidade, independentemente do que aconteça. Isso diferencia o estado de Buda dos outros nove. Um Buda é movido pelo juramento de “tornar todas as pessoas iguais a mim, sem nenhuma distinção entre nós”.

O grande desejo nos outros estados
Nos demais estados, existe o grande desejo, só que ele não é definido pelo desejo de salvar todas as pessoas e, sim, como qualquer outra coisa. Isso é viver na ilusão. Por exemplo, alguém no estado de Ira acredita que viver esse grande desejo é a inveja, é superar os outros a todo custo.

Um caminho prático
Uma pessoa que faz desse grande desejo do Buda o seu desejo e se empenha com seriedade para cumprir sua promessa, sem nunca retroceder na fé, manifesta o estado de Buda. O presidente Ikeda afirma: “O budismo resume-se na prática. Isso significa fazer uma determinação pessoal e atuar prontamente para concretizá-la, independentemente dos obstáculos que surgirem. Se não estamos nos esforçando para abrir o caminho que está a nossa frente, então, o que estamos fazendo não pode ser chamado de prática budista. Só poderemos entrar no caminho do estado de Buda se rea lizarmos incansáveis esforços com base na mesma determinação do Buda”. (Terceira Civilização, edição no 406, junho de 2002, pág. 4.)

Mas e o meu carma?
O carma não impede a iluminação. O Buda despertou para o presente. Uma pessoa iluminada é alguém com a força de mudar o presente. O passado não existe mais, e o futuro ainda não veio.

O que o presente tem de especial?
O presente é efeito do passado, ao mesmo tempo em que é a causa para o futuro. E ele existe neste instante, não precisa esperar. Dominada pela escuridão, a pessoa acredita que o presente é somente efeito do passado. Ela ignora o potencial de mudança existente nas causas do presente. Por isso, vive sendo arrastada pelo carma negativo.

O poder da causalidade da Lei Mística
Se uma pessoa pode realizar qualquer causa no presente, ela pode realizar a causa da iluminação. Por que não fazer a melhor delas? Isso é sabedoria. Uma vez que a causalidade da Lei Mística ou a verdadeira causa se manifesta no presente, mudamos o passado, o presente e o futuro.

Motivo da transformação
Os efeitos do passado não desaparecem, mas perdem a força de mantê-lo numa condição de sofrimento e se tornam motivo de transformação da sua condição de vida. Isso é transformar o veneno em remédio.

Os obstáculos e as maldades
Uma vez que a causa feita no presente não corresponde mais ao efeito proveniente do passado, gera transformação. Tal transformação acarreta em obstáculos. Obstáculos e maldades surgem para equilibrar a vida e indicam que algo está mudando, no caso do estado de Buda, para melhor. Por isso, o sábio se alegra. Do ponto de vista da iluminação, os obstáculos e as maldades são motivos de alegria, não de sofrimento. Uma vez que denotam mudança, eles são amenizados. É a famosa amenização do efeito cármico.

Por exemplo
Ao entrar na academia, uma pessoa que possui uma vida sedentária sentirá dores nos primeiros dias. Isso indica que ela mudou seu ritmo de vida. Essas dores serão maiores ou menores de acordo com o tempo em que ela viveu de forma sedentária. Dessa forma, a intensidade dos obstáculos está relacionada com as causas feitas no passado. E quem é culpado pelas dores? Não são os exercícios e, sim, a pessoa que manteve a vida sedentária. Por isso, comece a mudar agora. Um tolo culpa os exercícios ou até os aparelhos da academia e, fatalmente, deixa de fazê-los. Já o sábio, sabendo que a dor é passageira e indica progresso, continua a prática esportiva com toda alegria.

Amenizando o efeito cármico
Efeitos negativos no estado de Buda se tornam causas positivas. Por isso, é amenizado. Não voltam mais. Só se passa por isso uma única vez e sem demora.

Voltando ao desejo
Você pode pensar: “Sabendo de tudo isso, não consigo sentir esse desejo pelo Kossen-rufu do fundo do meu coração. O que fazer?” Em resposta a essa questão, existe o juramento. O juramento tem o poder de manifestar o grande desejo do Buda em nossa vida. Não importa como você se sinta agora ou em que condição esteja, o juramento Seigan pode ser feito agora.

Dois princípios são fundamentais
A unicidade de mestre discípulo e o juramento Seigan formam o caminho direto para a iluminação. Nitiren diz: “Meu desejo é que todos os meus discípulos façam um juramento...”

Uma vida invencível
“Nossa vida pode ser tão fugaz como uma gota de orvalho ou tão insignificante como uma partícula de pó. Mas, dedicando-nos à realização desse ‘grande juramento’ [do Buda] nesta existência, nossa vida se fundirá com o vasto oceano do Sutra de Lótus e continuará por toda a eternidade. Ela se tornará una com a terra da Lei Mística, invencível e eterna. Foi-nos assegurada a incrível condição de vida do estado de Buda.”(Ibidem).

Leia mais
Saiba mais sobre o significado do “juramento” no Budismo Nitiren na revista Terceira Civilização de dezembro de 2010. Esse será o tema de estudo de toda a revista.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Daisaku Ikeda


Daisaku Ikeda, presidente da Soka Gakkai Internacional, nasceu em 2 de janeiro de 1928 . De uma família pobre que ganhava a vida plantando e colhendo algas marinhas comestíveis, conhecidas como nori, era o quinto filho entre oito irmãos.Passou a infância no bairro de Kamata, em Tóquio. Sempre teve uma saúde frágil e por isso constantemente questionava sobre a vida e a morte.
Em 1939, quando irrompeu a Segunda Guerra Mundial, Daisaku Ikeda tinha onze anos de idade. Um ano após, o Japão avançava na guerra, o sofrimento do povo aumentava.
Devido às dificuldades financeiras, a família Ikeda decidiu vender a casa onde vivia e foi morar numa outra ainda em construção. Tiveram de ficar provisoriamente num barraco.
Aos poucos, um a um, os quatro irmãos mais velhos de Daisaku Ikeda foram convocados para a guerra, sendo que o mais velho faleceu em combate na Birmânia em janeiro de 1945.
Com isso, Daisaku Ikeda teve de assumir maiores responsabilidades dentro de casa, ajudando também a cuidar dos irmãos mais novos e a comprar alimentos.
Quando começaram os bombardeios em Tóquio, sua casa foi incendiada.
Na juventude, trabalhava numa fábrica de armamentos e sofria de tuberculose pulmonar. Devido às circunstâncias da época, os cuidados com a saúde eram precários. Todos os dias, ao entardecer, um febre o atacava. Além disso, a tosse era constante. Os médicos chegaram a dizer que provavelmente não chegaria aos trinta anos de idade.
Daisaku Ikeda estava com dezessete anos quando a Segunda Guerra Mundial terminou. Foram tempos sombrios e difíceis devido à derrota do Japão e à ocupação das forças aliadas. O povo estava faminto, sem esperança nem perspectivas no futuro.
Com o fim da guerra, a metalúrgica onde trabalhava foi desativada e ele foi trabalhar numa fábrica de motores e combustão. Começou a freqüentar um curso noturno. Trabalhou também prestando serviço para uma tipografia. Costumava empurrar uma carreta enorme cheia de materiais impressos, que entregava aos editores dos distritos de Guinza e Kanda, em Tóquio.
Nessa época, morava em Morigasaki, no bairro de Omori, numa casa construída por seu pai.
Na cidade de Tóquio, completamente devastada pelos bombardeios, não era possível encontrar alimentos. Por essa razão, Daisaku se deslocava para as cidades vizinhas a fim de conseguir comida para a família. Cada dia era uma luta para Daisaku, que arrastava o corpo doente. O futuro era completamente incerto.
Com dezenove anos, vivendo no período confuso do pós-guerra, em que a ruína do conceito tradicional de valor provocava um vazio no coração dos jovens conscientes, ele preenchia esse vazio espiritual estudando literatura e lendo livros sobre filosofia com um grupo de amigos estudantes.
Nesse grupo, havia um amigo da mesma idade com o qual sempre caminhava à noite na Praia de Morigasaki, conversando sobre a vida e ideologias. Criavam também poesias e declamavam-na um ao outro. À medida que a amizade se tornava mais forte, seu amigo começou a revelar seus problemas. Muitas vezes, com lágrimas nos olhos, contava a pobreza que enfrentava, o conflito familiar, a desconfiança que tinha das pessoas a dor pelo amor não correspondido.
Como um barco sem rumo, ele era arrastado pela tempestade do destino. Mesmo assim, buscava o caminho da salvação, um rumo para a sua vida. Nessa situação, começo a freqüentar um igreja cristã.
Nessa época, o jovem Daisaku Ikeda ainda não possuía nenhuma filosofia ou pensamento que pudesse transmitir coragem e convicção para seu amigo. Tempos depois, transformou a conversa que teve com esse amigo num poema e intitulou-o de "Praia de Morigasaki":
Estou com meu amigo
Na praia de Morigasaki.
Forte é o perfume do mar
Frente às ondas que se afastam.
Temos dezenove anos
Que caminhos seguiremos?
Ficamos filosofando
Enquanto as horas se vão.
Meu amigo se pertuba
No seu jeito desvalido:
"O que eu quero seguir
é o caminho de Cristo!"
No luar, os olhos brilham,
Bate firme o coração:
As ondas chegam de novo.
No barranco que desmorona
A relva ainda cresce espessa.
Não sei que insetos zunem.
Vamos compor hoje à noite
Alguns poemas ou canções?
Nossa música terá
O tom das antigas cortes?
Nada diz o meu amigo
Que caminho escolherei
Para que eu chegue a voar
Lá pelos jardins da lua?
O amigo enxuga as lágrimas.
Reparo a sua tristeza,
Sua solidão. Mas me ergo
E lhe peço que façamos
Uma jura: a de enfrentar
A vida, a de amar a vida,
Ainda que ela nos doa.
Então o amigo sorri:
"Comigo podes contar!"
Um mundo bem diferente
O meu amigo procura.
Mas eu tenho o meu caminho.
Num palco uma canção nova
Que nunca chega a seu fim
E os cabelos ficam brancos
Conversando com a lua.
Boa sorte, meu amigo.
Em nosso próximo encontro -
Quando há de ser ninguém
Sabe -
Silenciosos partiremos
Para diferentes rumos.
Onde de prata vão e vêm
Na praia de Morigasaki.
Em 1947, o Japão era controlado pelas forças de ocupação. Em meio à pobreza e privação, a sociedade japonesa sofria mudanças profundas. Em Tóquio, onde Daisaku morava, barracos eram erguidos sobre as ruínas e algumas pessoas moravam em abrigos antiaéreos.
Nesse cenário, o jovem Daisaku participou pela primeira vez, no dia 14 de agosto, de uma reunião da Soka Gakkai e encontrou-se com Jossei Toda.
Na ocasião, ele fez para Toda três perguntas: Como seria uma existência humana correta? Como se define um verdadeiro patriota ? Como o senhor encara o imperador ?
Ao ouvir as respostas simples, diretas e calorosas de Jossei Toda, o jovem Daisaku ficou impressionado com sua sinceridade e pensou que afinal tivesse encontrado um mestre e que talvez sob suas orientações compreendesse o significado da vida.
Apesar de entender a aceitar o que estava sendo exposto na reunião, Daisaku Ikeda resolveu refletir sobre o que vivera naqueles momentos e citou em célebre ditado chinês:
"Faz bem pensar mais uma vez, embora concorde; é bom pensar mais uma vez, embora discorde."
Assim dizendo, afirmou que estudaria a filosofia para aprendê-la e como prova de seu agradecimento pediu licença para recitar uma poesia.
Ó viajante!
De onde vens?
Para onde vais ?
A lua desce
No caos da madrugada;
Mas vou andando,
Antes do Sol nascer,
À procura de luz..
No desejo de varrer
As trevas de minh' alma,
A grande árvore eu procuro
Que fúria da tempestade.
Neste encontro ideal,
Sou eu quem
Surge da Terra
(1) Daisaku Ikeda, Cantos do Meu Coração. Geir Campos, trad. Editora Record, Rio de Janeiro.)
Jossei Toda ficou impressionado com o jovem Daisaku, principalmente quando ouviu o último verso do poema, pois ele não tinha conhecimento do termo budista Jiyu-no-bossatsu, que significa "emergir da Terra", referindo-se aos seguidores de Nitiren Daishonin que emergiram da Terra para propagar o Verdadeiro Budismo nesta era.
Outro fato que impressionou Toda foi que Daisaku Ikeda estava com dezenove anos e ele quarenta e oito, a mesma idade que ele tinha quando se encontrou com o primeiro presidente e fundador da Soka Gakkai, Tsunessaburo Makiguti, que na época também estava com quarenta e oitos anos.
Anos depois, quando já era líder da SGI, Daisaku Ikeda disse que se converteu ao budismo por ter confiado em Jossei Toda.
Dez dias após esse encontro, em 24 de agosto, um domingo, Daisaku Ikeda participou da cerimônia de conversão ao Budismo de Nitiren Daishonin.
Após a conversão, ele buscou entender os ensinamentos budistas e se integrar nas atividades da organização.
Em 1949, Daisaku Ikeda foi admitido como funcionário da empresa Nihon Shogakan, de Jossei Toda.
Dois anos após, em 1951, Jossei Toda tornou-se o segundo presidente da Soka Gakkai. Nessa ocasião, objetivou a concretização de 750 mil conversões a fim de crias as bases de desenvolvimento pela paz mundial e da organização.
Nesse período, Daisaku Ikeda foi morar num pequeno quarto próximo ao trabalho. A cada ano, as atividades se intensificavam. Em meio a essa batalha, ele se esforçava ao máximo, sendo o braço direito do presidente Toda. Pouco a pouco, foi assumindo responsabilidades na organização e quando os negócios de Toda entraram em crise, Daisaku permaneceu ao seu lado, mesmo recebendo o salário atrasado. Acima de tudo, Jossei Toda era seu mestre da vida e concretizar seus objetivos era sua missão como discípulo.
Foram várias as importantes etapas pelas quais a organização passou nos anos que se seguiram e que ficaram registradas na história do movimento pela paz mundial e são lembradas até os dias de hoje.
Em 1952, o objetivo de Toda de concretizar 750 famílias estava seguindo a passos lentos, demonstrando a impossibilidade de sua concretização. Então, Daisaku Ikeda foi indicado como assessor do Distrito Kamata para liderar as atividades. Nessa ocasião, ele tinha 24 anos de idade e, com sua paixão juvenil, mesmo com o corpo debilitado pela doença que ainda o acompanhava, dedicou-se intensamente à atividade de propagação do mês de fevereiro e conseguiu converter 201 famílias. Esse feito acendeu a chamada do movimento pela paz e todos os distritos, proporcionando a concretização do objetivo de 750 famílias. Por isso, o mês de fevereiro é considerado até os dias de hoje como o "Mês do Chakubuku".
Em 3 de maio desse mesmo ano, Daisaku Ikeda casou-se com Kaneko Shiraki, com quem teve três filhos.
Em 1956, foi designado como responsável geral das atividades da região de Kansai. Chegando a Osaka em 4 de janeiro, iniciou uma grande batalha, pois nessa localidade os membros eram novos de prática a não possuíam experiência em desenvolver atividades. Contudo, sob sua liderança todos se empenharam e conseguiram uma conversão inédita de 11.111 famílias em apenas um distrito. Um feito inédito no movimento pela paz mundial.
No ano seguinte, foi realizada uma eleição suplementar para o Senado em Osaka. Entretanto, um escândalo devido à compra de voto causada pelo comportamento irresponsável de alguns membros de Tóquio trouxe tumultos nos momentos finais da campanha eleitoral, levando o candidato indicado pela Soka Gakkai à derrota.
Por ser o responsável principal pela campanha, Daisaku Ikeda foi preso injustamente sob falsa acusação de mandante da compra de votos e solicitação de votos de porta em porta – atos que infringiam a lei eleitoral.
Daisaku Ikeda foi preso em 3 de julho de 1957 e saiu catorze dias depois, no dia 17. No entanto, somente em 1962 é que o julgamento foi encerrado e ele foi considerado como inocente e todas as acusações. Esse fato ficou conhecido como o Incidente de Osaka. Na realidade, por trás de tudo isso havia a ação malévola do poder político que pretendia impedir o avanço da Soka Gakkai.
Em 1958, com trinta anos de idade, Daisaku era responsável de planejamento da Soka Gakkai, e todas as atividades estavam sob sua responsabilidade, pois Jossei Toda encontrava-se gravemente doente.
Em 16 de março, foi realizada uma reunião com seis mil jovens. Nessa ocasião, o presidente Toda proferiu a sua última orientação, vindo a falecer no dia 2 de abril.
Essa reunião foi considerada como a transmissão do bastão do movimento pelo Kossen-rufu ao jovens herdeiros, mais precisamente a Daisaku Ikeda. E o dia 16 de março é comemorado anualmente como o "Dia do Kossen-rufu".
Nos últimos meses de vida do presidente Toda, Daisaku Ikeda procurou gravar em seu coração todas as suas palavras. Apesar de todo o sofrimento que sentia por saber que a vida de seu mestre estava no fim, o registro de suas palavras ficou como um testamento que ele vem cumprindo até os dias de hoje.
Daisaku continuou a liderar as atividades sufocando a dor pela morte de seu amado mestre a fim de incentivar os companheiros a dar continuidade aos ideais de Jossei Toda.
Por três vezes, foi chamado pelos diretores da Soka Gakkai, que lhe solicitaram que assumisse a presidência. No entanto, ele recusou devido à imensa responsabilidade que o cargo exigia, por ser muito jovem e por ainda estar respondendo ao processo no Incidente de Osaka.
Devido à insistência de todos e por sentir a necessidade da época, pois havia rumores de que a Soka Gakkai iria se desintegrar por ter perdido seu sustentáculo, Daisaku Ikeda aceitou a missão e assumiu como terceiro presidente da Soka Gakkai em 3 maio de 1960.
Nessa ocasião, ele disse: "Sei que sou ainda bastante jovem e inexperiente. Entretanto, a partir de hoje, representando os discípulos de Toda, peço-lhes permissão para comandar, um passo avante, a concretização do Kossen-rufu."
Cinco meses após assumir a terceira presidência, Daisaku Ikeda partiu no dia 2 de outubro para sua primeira viagem ao exterior com uma comitiva de seis dirigentes da Soka Gakkai. Levou no bolso do paletó uma foto de seu mestre com o sentimento de fazer a viagem no lugar dele.
A viagem abrangia nove cidades de três países: Honolulu, no Havaí, São Francisco, Seattle, Chicago, Nova York, Washington e Los Angeles (nos Estados Unidos) Toronto (Canadá), e São Paulo (Brasil).
Em cada uma dessas cidades, ele estruturou a organização e no Brasil fundou o Distrito Brasil, predecessor da Associação Brasil – SGI (BSGI). A partir de então, inúmeras foram as viagens realizadas ao redor do mundo em prol da paz.
Assim, a organização foi sendo estruturada em diferentes países, surgindo a necessidade da criação da Soka Gakkai Internacional, ocorrida em Guam, no Havaí, em 1975. Daisaku Ikeda passou então a ser presidente e impulsionou ainda mais o movimento em prol da paz, da cultura e da educação. Hoje a SGI está presente em 163 países e regiões e realiza atividades em prol do bem-estar da sociedade.
Daisaku Ikeda escreveu: "A grandiosa revolução humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e, além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade."
Ele comprovou essas palavras com a sua própria vida. O jovem doente que para muitos não passaria dos trinta anos e completou setenta e três anos em janeiro de 2001.
A paz a que ele devota sua vida não é apenas a ausência de guerras e conflitos, mas representa uma condição da sociedade na qual a dignidade e os direitos do indivíduo são respeitados plenamente. O presidente Ikeda sabe que a paz começa no coração das pessoas, um conceito fundamentado na convicção budista de que a vida humana contém a habilidade inerente para criar o valor e promover a harmonia entre os seres humanos e seu ambiente.
Cultura para ele é a expressão viva dessa capacidade singularmente humana. Ele também atribui caráter fundamentado à educação como um veículo para o aprimoramento do potencial à educação como um veículo para o aprimoramento do potencial do indivíduo. Educação e cultura são, nesse sentido, principais ingredientes para a concretização da paz.
O presidente Ikeda fundou várias instituições – tais como as Escolas Soka (da pré-escola à universidade), a Associação de Concertos Min-On e Museu de Arte Fuji de Tóquio – para promover empreendimentos educacionais, culturais e artísticos e dirigir intercâmbios em escala global com grupos e entidades afins.
Com o objetivo de promover o diálogo entre acadêmicos e ativistas de valores comuns, fundou o Centro de Pesquisas para o Século XXI de Boston e o Instituto Toda para a Paz Global e Pesquisa Política. O presidente Ikeda também iniciou um ampla série de programas de intercâmbios e proferiu palestras em diversas instituições de ensino ao redor do mundo, entre essas a Universidade Harvard, o Instituto da França e a Academia Brasileira de Letras.
Num ensaio, ele escreveu: "Eu cumpri o juramento que fiz ao meu mestre. Eu cumpri o juramento que fiz aos meus companheiros. Eu cumpri todos os objetivos que lancei."
Escreveu também: "Um discípulo é aquele que coloca em prática os ensinamentos de seu mestre. Um discípulo é aquele que cumpre sua promessa. Eu fiz tudo isso e esse é meu maior orgulho."
Ele prossegue percorrendo o mundo, aplicando ativamente os princípios da filosofia budista aos problemas da humanidade e empenhando-se vigorosamente para criar uma nova era o século XXI – uma era de esperança, de compreensão, de respeito mútuo e de paz e prosperidade embasadas no verdadeiro humanismo
.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Budismo Nichiren Chant Gongyo Lento com palavras


A oração budista é o MANTRA, no caso do budismo de Nitiren Daishonin é o mantra Nam-Myoho-Rengue-Kyo.

Existem vários tipos de meditação, a silenciosa e a chantting, que é a repetição de mantra.

Por isso quando recitando o mantra, você pode dizer que está orando, meditando ou fazendo Daimoku.

Existem 2 tipos de benefícios que se manifestam com a Prática Budista:

Visíveis - que muitas vezes parecem milagres, mas não são! É apenas a reação do seu Meio Ambiente a sua Mudança de Vibração.

Ex: Uma oferta de emprego, uma quantia em dinheiro que vc precisava desesperadamente, uma oportunidade de estudos, um convite para um show, um presente inesperado, etc.

Invisíveis - são as mudanças internas que ocorrem no indivíduo devido a Prática Budista. É a sua Revolução Humana!

Ex: Após algum tempo de Prática, você percebe que os problemas já não te stressam ou te trás insegurança como antes; a rotina de trabalho que antes te entediava se transforma numa oportunidade de criação valor,etc. A sua mudança interna lhe proporciona POSITIVISMO, LIBERDADE, AUTO-ESTIMA, CORAGEM e acima de tudo SABEDORIA!

A sua energia muda completamente e a sua vibração positiva e construtiva é percebida pelas pessoas ao seu redor!

Local: Sente-se em frente ao seu Gohonzon (pergaminho budista e objeto de devoção) ou em frente a uma parede caso você não tenha o Gohonzon ainda.

É importante ter o Gohonzon pois este estimula a budicidade inerente dentro de nós, é um aspecto místico do budismo, onde o nosso SER entende a mandala (Gohonzon) e manifesta o estado de buda que existe dentro de cada um de nós.

Postura: Sente-se ereto, em uma cadeira ou no chão. O importante é manter uma boa postura para que a energia possa circular. Como trabalhamos com energia, um bom Daimoku esquenta muito o nosso corpo (calor)!

Cuidado com a postura de “pedinte” lembre-se de que nós somos criadores, criamos a nossa própria realidade.

Tenha uma postura guerreira de alguém que está aqui para fazer a diferença na sociedade.

Em muitos textos você verá a palavra - pedidos ou pedir, porém para nós budistas isso significa determinar os objetivos. Nós somos criadores, por isso realizamos os nossos desejos, não temos um deus personificado a quem recorrer.

Somos responsáveis e criamos o nosso próprio destino!

Faça o daimoku com os olhos abertos, olhando para o “coração” do Gohonzon (onde se localiza o Myoho) ou escreva em um cartão o seu desejo e faça o daimoku olhando para ele.

Ex: Um emprego, ter mais energia/disposição, ter mais paciência, uma casa nova, um amor, a solução de um determinado problema, cura de uma doença, melhorar nos estudos, ler mais, fazer um curso de.., etc.

Caso não tenha um objetivo claro, seguem algumas sugestões:

- Eu sou capaz de manifestar o meu Maximo potencial em tudo que faço e nas minhas relações com as outras pessoas.

- Todos estão em paz e felizes na minha família!

- Quero fazer a diferença na vida de alguém hoje!

Lembrando que a realização das nossas metas dependem da elevação do nosso estado de vida, da nossa vibração, e sendo assim da nossa sintonia com o Universo.

A recitação do Mantra faz emergir de dentro de nós a sabedoria para esta reforma interna e principalmente nos faz visualizar os caminhos para a realização das nossas metas. Mas, como disse antes, NÃO existem milagres, e sim muita coragem, sabedoria, determinação e ESFORÇO.

Recite o mantra em voz alta e sinta a vibração das vogais no seu corpo.

Cuidado para não recitar muito alto e incomodar as outras pessoas da casa.

Mãos: devem ficar juntas na altura do pescoço e se preferir, você pode segurar o juzu (“terço” budista) ou não.

Como fazer os pedidos:

1-Precisamos agradecer as coisas pelas quais devemos ter gratidão.

2- Agradecer por aquilo que não nos evoca gratidão de forma nenhuma.

3-Agradecer o futuro.

Orando neste modo nos sentiremos absolutamente fortes, de outro modo, pode acontecer que mesmo recitando uma hora de daimoku, com força, nos sentiremos cansados e acabados no final.

Existem pessoas que de repente, no meio da recitação, sentem vontade de limpar o oratório, ou pior, que se levantam rápido como se tivessem lembrado de alguma coisa importante – começando a arrumar certas coisas, enquanto a boca recita daimoku, e depois voltam a sentar na frente do oratório, como se nada tivesse acontecido.

Isso ocorre por que usam o hemisfério esquerdo do cérebro para recitar.

É indispensável usar o hemisfério direito do cérebro pra recitar o mantra.

Usando o hemisfério direito será fácil recitar muito daimoku.

Vejamos mais sobre isso a frente, no decorrer do texto.

O primeiro grau da gratidão inclui a oração, por isso temos que agradecer.

Não è bom orar deste jeito: “ Por favor Gohonzon, me ajude”. Isso è lamentação do hemisfério esquerdo do cérebro e faz parte do inconsciente coletivo. Em quase todas as religiões se ora assim. Temos que parar de fazer deste jeito, ao contrario, lembrar tudo o que temos a agradecer, tipo esta coisa linda me aconteceu, esta pessoa me apoiou, coisa por coisa, uma depois da outra, não importa quanto pequenas possam parecer, tornaram todas as lembranças positivas e agradeceremos por isso.

Podemos repetir varias vezes o mesmo tipo de agradecimento, nos sentiremos imediatamente melhores, por que estimulamos o hemisfério direito.

O segundo grau da oração da gratidão è aquilo que não nos causa gratidão.

Por exemplo se tiverem uma doença orem com profunda gratidão a esta doença: “ Sou profundamente agradecido pois desta maneira poderei mudar meu Karma definitivamente”. Recitar com esta compreensão ate para os problemas do seu casamento, relacionamento com filhos, com problemas de relacionamento ou desemprego. Por todas as dores e sofrimentos agradecer deste modo. não devemos orar “ Por favor Gohonzon que eu possa curar minha doença, me ajude a ver isso ou aquilo.” Este tipo de oração que suplicamos a graça não ajuda pois nasce da lamentação. A oração durante a recitação do Daimoku, deve nascer da gratidão. Assim se obterá a resposta.

Se tiverem uma vizinha antipática, recitem; “ Obrigada vizinha de coração”, este comportamento faz ultrapassar os limites do inconsciente coletivo que vem sendo passado de geração a geração, dizendo budisticamente, o seu próprio karma da suas gerações.

O psiquiatra suíço Jung também confirmou que este comportamento è determinante.

Na terceira fase devemos agradecer nosso futuro.

Precisamos imaginar o próprio futuro como desejamos .

Não importa se o seu medico disse que a sua doença não tem cura.

Você vai decidir que vai ser curado e seu médico terá sabedoria para ajudá-lo.

Façam um passo a frente e recitem “ a minha doença já foi curada”. Jung disse que ter um fato como já ocorrido è o mais eficaz.

Agradeça o que você “pediu” ao Gohonzon e veja a situação já realizada – Vivencie o seu desejo!

Podemos também fazer o Mantra para outras pessoas, para elas a gente determina Sabedoria, Saúde, Felicidade e Boa Sorte. NUNCA deseje nada além disso!

Imagine as metas sendo realizadas, a sua Alegria e Emoção com a concretização dos seus projetos. Assim você ativará o hemisfério DIREITO do Cérebro que é imprescindível para nos harmonizar com o Universo. Sempre manifeste gratidão e alegria durante a recitação do Daimoku.

Normalmente após 5 dias de recitação (5 min pela manhã e noite) você terá alguns benefícios invisíveis e/ou visíveis e a prova real do Sutra de Lótus na sua vida!

Os benefícios se manifestam de 4 formas na nossa vida:

1. No primeiro caso, referem-se a momentos onde enfrentamos uma dificuldade muito séria e a nossa oração é atendida imediatamente. Encontramos uma solução para o problema!
2. No segundo caso, as nossas orações fortes e específicas não conduzem necessariamente a um benefício imediato ao em vez disso, vão se acumulando e aparecendo gradualmente na nossa vida!
3. Quanto ao terceiro caso, devido a boa sorte acumulada através da prática constante, a nossa vida é purificada naturalmente, abrindo caminho para a realização de todos os nossos desejos.
4. Por fim, os benefícios latentes acumulados através da firme prática aparecem justamente num momento crucial da nossa vida a fim de nos proteger de algo/alguém!
O importante é continuar recitando com fé que as coisas vão acontecendo no seu devido tempo. Podemos deixar que o Universo se encarregue do "como" e "quando!!!

Tenha uma prática como água corrente, faça o mantra (medite) todos os dias pela manhã e noite.

Comece com 5 min pela manhã e noite e depois vá aumentando até chegar a 30min pela manhã e noite.

“Farei que meu Daimoku inunde o universo inteiro, assim como também os trilhões de células do meu corpo.”

Milhões de Daimoku são recitados a todo o momento pelos membros da SGI do mundo. Garantirei que a qualidade do meu conste entre os 50 melhores. Aplico resoluta determinação e toda minha energia positiva, e direciono meu Daimoku para trabalhar diligentemente pelos meus objetivos, sem um momento de descanso.

Não há dúvida de que meu Daimoku pode alcançar ou viajar a qualquer lugar. Portanto, como pode não acertar o alvo que determinei?

Tento recitar Daimoku com uma forte determinação (itinen), como uma afiada e poderosa espada, com a força do rugido de um leão, confiando em fazer estremecer, movimentar e tocar o universo.

Sem ter encontrado um problema verdadeiro e devastador, nunca é fácil para mim recitar Daimoku com o sentimento de extrema urgência de uma situação de vida ou morte. Percebo de que só mediante tal sentimento de extrema urgência posso experimentar o tipo de Daimoku profundo que move o céu e a terra. Mas, nem por toda a minha vida, quero trocar meu bem-estar e saúde por esta experiência, ainda que realmente necessito saber como é orar dessa maneira.

Faz quatro anos, fiquei sabendo por um jornal da televisão que quatro estudantes universitários tinham ficado soterrados numa avalanche. Três deles foram resgatados três horas mais tarde, mas um morreu. Mantendo a tragédia na minha mente, durante minha oração, comecei a visualizar o acidente. Imaginava-me aprisionada dentro da espessa neve. Não estava certa se alguém sabia onde eu estava quando ocorreu a avalanche. Tinha pouco ar e podia congelar-me até morrer em pouco tempo. O que podia fazer para sair dalí antes de que fosse tarde de mais? Era agora ou nunca.

Pensando assim, finalmente pude recitar um Daimoku capaz de derreter a neve em segundos.

Se você pensar que pode ou que não pode de qualquer modo você estará certo.

Muitas pessoas não se permitem “pedir” o que realmente desejam porque não vislumbram como isso pode se concretizar.

Não tentem entender como isso é feito, apenas acredite que efetivamente será feito.

Se você fizer uma pesquisa verá que todos os que já conquistaram algo na vida não sabiam como o fariam, mas tinham a certeza interior de que iriam fazê-lo.

Você não precisa saber como as coisas virão, você atrairá o caminho.

O “como fazer”é domínio do universo, que conhecer o caminho mais curto, mais rápido e mais harmonioso entre você e o seu sonho.

Se você enviar o seu sonho ao universo, vai se surpreender e deslumbrar-se com os resultados.

É quando a magia e a boa sorte acontecem.

Todas as forças do universo respondem aos seus pedidos.

O universo se reorganiza para fazer com que as coisas aconteçam para você.

Lembrem-se: A prosperidade é um direito de todos e o caminho para a paz mundial!

Tudo na vida têm o seu preço!

Para continuar obtendo os Benefícios do Sutra de Lótus, você precisa fazer a sua Revolução Humana (o ambiente em que você vive é espelho do seu interior).

Por isso, Determine durante a recitação do mantra que terá mais Benevolência, Compaixão, Paciência e irá empreender um esforço genuíno para se melhorar como Ser Humano.

Seja o responsável pelo seu futuro, seja o dono do seu DESTINO!

Textos:

A freqüência do universo - Sr. Akio Nakano, vice responsável da divisão educadores da prefeitura de Chiba.

Recite um Daimoku que estremeça o universo - Jeanny Chen, Saratoga,
California.

Benefícios materiais com a prática do daimoku

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Doenças da Mente e o Budismo

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Como Fazer o Daimoku

A oração budista é o MANTRA, no caso do budismo de Nitiren Daishonin é o mantra Nam-Myoho-Rengue-Kyo.
Existem vários tipos de meditação, a silenciosa e a chantting, que é a repetição de mantra.
Por isso quando recitando o mantra, você pode dizer que está orando, meditando ou fazendo Daimoku.

Existem 2 tipos de benefícios que se manifestam com a Prática Budista:
Visíveis - que muitas vezes parecem milagres, mas não são! É apenas a reação do seu Meio Ambiente a sua Mudança de Vibração.
Ex: Uma oferta de emprego, uma quantia em dinheiro que vc precisava desesperadamente, uma oportunidade de estudos, um convite para um show, um presente inesperado, etc.

Invisíveis - são as mudanças internas que ocorrem no indivíduo devido a Prática Budista. É a sua Revolução Humana!
Ex: Após algum tempo de Prática, você percebe que os problemas já não te stressam ou te trás insegurança como antes; a rotina de trabalho que antes te entediava se transforma numa oportunidade de criação valor,etc. A sua mudança interna lhe proporciona POSITIVISMO, LIBERDADE, AUTO-ESTIMA, CORAGEM e acima de tudo SABEDORIA!

A sua energia muda completamente e a sua vibração positiva e construtiva é percebida pelas pessoas ao seu redor!


Local: Sente-se em frente ao seu Gohonzon (pergaminho budista e objeto de devoção) ou em frente a uma parede caso você não tenha o Gohonzon ainda.

É importante ter o Gohonzon pois este estimula a budicidade inerente dentro de nós, é um aspecto místico do budismo, onde o nosso SER entende a mandala (Gohonzon) e manifesta o estado de buda que existe dentro de cada um de nós.

Postura: Sente-se ereto, em uma cadeira ou no chão. O importante é manter uma boa postura para que a energia possa circular. Como trabalhamos com energia, um bom Daimoku esquenta muito o nosso corpo (calor)!
Cuidado com a postura de “pedinte” lembre-se de que nós somos criadores, criamos a nossa própria realidade.
Tenha uma postura guerreira de alguém que está aqui para fazer a diferença na sociedade.

Em muitos textos você verá a palavra - pedidos ou pedir, porém para nós budistas isso significa determinar os objetivos. Nós somos criadores, por isso realizamos os nossos desejos, não temos um deus personificado a quem recorrer.
Somos responsáveis e criamos o nosso próprio destino!

Faça o daimoku com os olhos abertos, olhando para o “coração” do Gohonzon (onde se localiza o Myoho) ou escreva em um cartão o seu desejo e faça o daimoku olhando para ele.

Ex: Um emprego, ter mais energia/disposição, ter mais paciência, uma casa nova, um amor, a solução de um determinado problema, cura de uma doença, melhorar nos estudos, ler mais, fazer um curso de.., etc.

Caso não tenha um objetivo claro, seguem algumas sugestões:
- Eu sou capaz de manifestar o meu Maximo potencial em tudo que faço e nas minhas relações com as outras pessoas.
- Todos estão em paz e felizes na minha família!
- Quero fazer a diferença na vida de alguém hoje!

Lembrando que a realização das nossas metas dependem da elevação do nosso estado de vida, da nossa vibração, e sendo assim da nossa sintonia com o Universo.
A recitação do Mantra faz emergir de dentro de nós a sabedoria para esta reforma interna e principalmente nos faz visualizar os caminhos para a realização das nossas metas. Mas, como disse antes, NÃO existem milagres, e sim muita coragem, sabedoria, determinação e ESFORÇO.


Recite o mantra em voz alta e sinta a vibração das vogais no seu corpo.
Cuidado para não recitar muito alto e incomodar as outras pessoas da casa.

Mãos: devem ficar juntas na altura do pescoço e se preferir, você pode segurar o juzu (“terço” budista) ou não.

Como fazer os pedidos:
1-Precisamos agradecer as coisas pelas quais devemos ter gratidão.
2- Agradecer por aquilo que não nos evoca gratidão de forma nenhuma.
3-Agradecer o futuro.
Orando neste modo nos sentiremos absolutamente fortes, de outro modo, pode acontecer que mesmo recitando uma hora de daimoku, com força, nos sentiremos cansados e acabados no final.

Existem pessoas que de repente, no meio da recitação, sentem vontade de limpar o oratório, ou pior, que se levantam rápido como se tivessem lembrado de alguma coisa importante – começando a arrumar certas coisas, enquanto a boca recita daimoku, e depois voltam a sentar na frente do oratório, como se nada tivesse acontecido.
Isso ocorre por que usam o hemisfério esquerdo do cérebro para recitar.
É indispensável usar o hemisfério direito do cérebro pra recitar o mantra.
Usando o hemisfério direito será fácil recitar muito daimoku.
Vejamos mais sobre isso a frente, no decorrer do texto.

O primeiro grau da gratidão inclui a oração, por isso temos que agradecer.
Não è bom orar deste jeito: “ Por favor Gohonzon, me ajude”. Isso è lamentação do hemisfério esquerdo do cérebro e faz parte do inconsciente coletivo. Em quase todas as religiões se ora assim. Temos que parar de fazer deste jeito, ao contrario, lembrar tudo o que temos a agradecer, tipo esta coisa linda me aconteceu, esta pessoa me apoiou, coisa por coisa, uma depois da outra, não importa quanto pequenas possam parecer, tornaram todas as lembranças positivas e agradeceremos por isso.
Podemos repetir varias vezes o mesmo tipo de agradecimento, nos sentiremos imediatamente melhores, por que estimulamos o hemisfério direito.

O segundo grau da oração da gratidão è aquilo que não nos causa gratidão.
Por exemplo se tiverem uma doença orem com profunda gratidão a esta doença: “ Sou profundamente agradecido pois desta maneira poderei mudar meu Karma definitivamente”. Recitar com esta compreensão ate para os problemas do seu casamento, relacionamento com filhos, com problemas de relacionamento ou desemprego. Por todas as dores e sofrimentos agradecer deste modo. não devemos orar “ Por favor Gohonzon que eu possa curar minha doença, me ajude a ver isso ou aquilo.” Este tipo de oração que suplicamos a graça não ajuda pois nasce da lamentação. A oração durante a recitação do Daimoku, deve nascer da gratidão. Assim se obterá a resposta.
Se tiverem uma vizinha antipática, recitem; “ Obrigada vizinha de coração”, este comportamento faz ultrapassar os limites do inconsciente coletivo que vem sendo passado de geração a geração, dizendo budisticamente, o seu próprio karma da suas gerações.
O psiquiatra suíço Jung também confirmou que este comportamento è determinante.

Na terceira fase devemos agradecer nosso futuro.
Precisamos imaginar o próprio futuro como desejamos .
Não importa se o seu medico disse que a sua doença não tem cura.
Você vai decidir que vai ser curado e seu médico terá sabedoria para ajudá-lo.
Façam um passo a frente e recitem “ a minha doença já foi curada”. Jung disse que ter um fato como já ocorrido è o mais eficaz.
Agradeça o que você “pediu” ao Gohonzon e veja a situação já realizada – Vivencie o seu desejo!

Podemos também fazer o Mantra para outras pessoas, para elas a gente determina Sabedoria, Saúde, Felicidade e Boa Sorte. NUNCA deseje nada além disso!

Imagine as metas sendo realizadas, a sua Alegria e Emoção com a concretização dos seus projetos. Assim você ativará o hemisfério DIREITO do Cérebro que é imprescindível para nos harmonizar com o Universo. Sempre manifeste gratidão e alegria durante a recitação do Daimoku.

Normalmente após 5 dias de recitação (5 min pela manhã e noite) você terá alguns benefícios invisíveis e/ou visíveis e a prova real do Sutra de Lótus na sua vida!

Os benefícios se manifestam de 4 formas na nossa vida:

1. No primeiro caso, referem-se a momentos onde enfrentamos uma dificuldade muito séria e a nossa oração é atendida imediatamente. Encontramos uma solução para o problema!
2. No segundo caso, as nossas orações fortes e específicas não conduzem necessariamente a um benefício imediato ao em vez disso, vão se acumulando e aparecendo gradualmente na nossa vida!

3. Quanto ao terceiro caso, devido a boa sorte acumulada através da prática constante, a nossa vida é purificada naturalmente, abrindo caminho para a realização de todos os nossos desejos.

4. Por fim, os benefícios latentes acumulados através da firme prática aparecem justamente num momento crucial da nossa vida a fim de nos proteger de algo/alguém!

O importante é continuar recitando com fé que as coisas vão acontecendo no seu devido tempo. Podemos deixar que o Universo se encarregue do "como" e "quando!!!

Tenha uma prática como água corrente, faça o mantra (medite) todos os dias pela manhã e noite.
Comece com 5 min pela manhã e noite e depois vá aumentando até chegar a 30min pela manhã e noite.

“Farei que meu Daimoku inunde o universo inteiro, assim como também os trilhões de células do meu corpo.”
Milhões de Daimoku são recitados a todo o momento pelos membros da SGI do mundo. Garantirei que a qualidade do meu conste entre os 50 melhores. Aplico resoluta determinação e toda minha energia positiva, e direciono meu Daimoku para trabalhar diligentemente pelos meus objetivos, sem um momento de descanso.

Não há dúvida de que meu Daimoku pode alcançar ou viajar a qualquer lugar. Portanto, como pode não acertar o alvo que determinei?
Tento recitar Daimoku com uma forte determinação (itinen), como uma afiada e poderosa espada, com a força do rugido de um leão, confiando em fazer estremecer, movimentar e tocar o universo.
Sem ter encontrado um problema verdadeiro e devastador, nunca é fácil para mim recitar Daimoku com o sentimento de extrema urgência de uma situação de vida ou morte. Percebo de que só mediante tal sentimento de extrema urgência posso experimentar o tipo de Daimoku profundo que move o céu e a terra. Mas, nem por toda a minha vida, quero trocar meu bem-estar e saúde por esta experiência, ainda que realmente necessito saber como é orar dessa maneira.

Faz quatro anos, fiquei sabendo por um jornal da televisão que quatro estudantes universitários tinham ficado soterrados numa avalanche. Três deles foram resgatados três horas mais tarde, mas um morreu. Mantendo a tragédia na minha mente, durante minha oração, comecei a visualizar o acidente. Imaginava-me aprisionada dentro da espessa neve. Não estava certa se alguém sabia onde eu estava quando ocorreu a avalanche. Tinha pouco ar e podia congelar-me até morrer em pouco tempo. O que podia fazer para sair dalí antes de que fosse tarde de mais? Era agora ou nunca.
Pensando assim, finalmente pude recitar um Daimoku capaz de derreter a neve em segundos.

Se você pensar que pode ou que não pode de qualquer modo você estará certo.
Muitas pessoas não se permitem “pedir” o que realmente desejam porque não vislumbram como isso pode se concretizar.
Não tentem entender como isso é feito, apenas acredite que efetivamente será feito.
Se você fizer uma pesquisa verá que todos os que já conquistaram algo na vida não sabiam como o fariam, mas tinham a certeza interior de que iriam fazê-lo.
Você não precisa saber como as coisas virão, você atrairá o caminho.
O “como fazer”é domínio do universo, que conhecer o caminho mais curto, mais rápido e mais harmonioso entre você e o seu sonho.
Se você enviar o seu sonho ao universo, vai se surpreender e deslumbrar-se com os resultados.
É quando a magia e a boa sorte acontecem.
Todas as forças do universo respondem aos seus pedidos.
O universo se reorganiza para fazer com que as coisas aconteçam para você.

Lembrem-se: A prosperidade é um direito de todos e o caminho para a paz mundial!

Tudo na vida têm o seu preço!
Para continuar obtendo os Benefícios do Sutra de Lótus, você precisa fazer a sua Revolução Humana (o ambiente em que você vive é espelho do seu interior).

Por isso, Determine durante a recitação do mantra que terá mais Benevolência, Compaixão, Paciência e irá empreender um esforço genuíno para se melhorar como Ser Humano.

Seja o responsável pelo seu futuro, seja o dono do seu DESTINO!

Textos:
A freqüência do universo - Sr. Akio Nakano, vice responsável da divisão educadores da prefeitura de Chiba.
Recite um Daimoku que estremeça o universo - Jeanny Chen, Saratoga, California.

Daimoku e Gongyo

Daimoku e Gongyo
Sex, 09 de maio de 2008

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Amigos e seguidores

Bom dia amigos,queria estar esclareçendo que por motivos de saúde não tenho postoado desde o ano passado,mais aos poucos estarei voltando a postar e também a divulgar o Budismo de Nitiren Daishonin.Até mais.Marli Trindade